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Cirurgia Oncológica Abdominal e Pélvica: Avanços e Cuidados

  • Foto do escritor: Dr. Mário Rino
    Dr. Mário Rino
  • 5 de set. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 20 de set. de 2024

Sala de Cirurgia

As cirurgias oncológica abdominal e pélvica estão entre os principais tratamentos para diversos tipos de câncer que acometem órgãos dessas regiões, como o estômago, fígado, intestino, pâncreas, ovários, útero e próstata. No Brasil, essas neoplasias são frequentes e apresentam desafios significativos para o sistema de saúde. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), os cânceres que afetam a região abdominal e pélvica estão entre os mais prevalentes no país. Por exemplo, o câncer colorretal é o terceiro mais comum entre os homens e o segundo entre as mulheres, com uma estimativa de mais de 40 mil novos casos anuais . A alta incidência desses tumores ressalta a importância de cirurgias complexas e precisas para o manejo eficaz da doença.


O Doutor Mario Rino, cirurgião oncológico especializado em cirurgia oncológica abdominal e pélvica no Recife, Pernambuco, é uma referência no tratamento desses tipos de câncer. Com experiência abrangente em cirurgias de alta complexidade, ele se destaca pelo uso de abordagens inovadoras que aumentam as chances de sucesso dos procedimentos e melhoram a qualidade de vida dos pacientes. Além de sua atuação clínica, Doutor Mário Rino contribui ativamente para a pesquisa científica na área, tendo publicado estudos relevantes sobre os mecanismos moleculares envolvidos no desenvolvimento do câncer.


Em um de seus artigos recentes, o Doutor Mario Rino investigou a relação entre a fucosilação aberrante e o câncer gástrico. A fucosilação é um processo bioquímico que envolve a adição de fucose (um tipo de açúcar) a proteínas e lipídios, e está intimamente ligada à transformação maligna, à detecção do câncer e à avaliação da eficácia dos tratamentos. No caso do câncer gástrico (GC), alterações na fucosilação foram associadas à formação de tumores, inibição de metástases e resistência a múltiplos medicamentos, características que tornam o tratamento deste tipo de câncer particularmente desafiador.


O Doutor Mário Rino e sua equipe avaliaram a expressão das proteínas TSTA3 e FUCA2 em 71 amostras de adenocarcinoma gástrico usando técnicas de imunohistoquímica. Os resultados mostraram que a expressão de TSTA3 foi associada a tumores de grau histológico I e II (P = 0.0120) e à classificação de Lauren, do tipo intestinal (P = 0.0120). Isso sugere que a positividade imunológica de TSTA3 pode prever a classificação do tumor de Lauren. No entanto, a expressão de TSTA3 não foi associada à sobrevida global dos pacientes. Por outro lado, a FUCA2 apresentou uma expressão significativamente aumentada nos tecidos tumorais comparados aos tecidos não tumorais (P < 0.0001) e foi associada a estágios cirúrgicos III e IV (P = 0.0417), além de estados avançados de grau histológico do tumor (P = 0.0125). Esses resultados indicam que as alterações na fucosilação, particularmente a expressão de FUCA2, podem ter um papel crucial no desenvolvimento do câncer gástrico e potencialmente influenciar a agressividade da doença.


A identificação de biomarcadores como esses oferece novos caminhos para a personalização do tratamento, permitindo que os médicos ajustem as estratégias terapêuticas de acordo com as características específicas do tumor. A pesquisa e prática clínica de Doutor Mario Rino são fundamentais para o avanço da oncologia cirúrgica no Brasil. Seu trabalho inovador em cirurgia oncológica abdominal e pélvica tem ajudado a aumentar as opções de tratamento para pacientes com cânceres complexos.


Essas descobertas, combinadas com os dados sobre a alta prevalência de cânceres abdominais e pélvicos no Brasil, destacam a importância de cirurgiões qualificados e inovadores como o Doutor Mario Rino. A cirurgia oncológica continua sendo uma pedra angular no tratamento do câncer, e com a evolução das técnicas cirúrgicas e a descoberta de novos biomarcadores, como os discutidos no estudo de Rino, as perspectivas de tratamento para os pacientes estão cada vez mais promissoras.


Os avanços da cirurgia robótica têm revolucionado o tratamento de cânceres abdominais e pélvicos, oferecendo maior precisão e menos invasividade nas intervenções cirúrgicas. A tecnologia permite que os cirurgiões realizem procedimentos complexos através de pequenas incisões, utilizando braços robóticos controlados remotamente, que oferecem uma visualização em alta definição e em 3D do campo cirúrgico. Essa abordagem proporciona movimentos mais precisos e delicados, reduzindo o risco de complicações e acelerando a recuperação dos pacientes. No tratamento de cânceres como o de próstata, cólon e ovários, a cirurgia robótica tem mostrado benefícios significativos, como menor tempo de internação, menos dor pós-operatória e um retorno mais rápido às atividades normais. Doutor Mario Rino, com sua experiência em cirurgia oncológica abdominal e pélvica, está na vanguarda da utilização dessas técnicas em Recife, Pernambuco, contribuindo para resultados cirúrgicos mais eficazes e melhor qualidade de vida para os pacientes.

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